(Gustave de Molinari)
“A anarquia não garante que nenhuma pessoa matará, machucará, seqüestrará, enganará ou roubará outras pessoas. Já o Governo é uma garantia de que algumas pessoas o farão.”
(Gustave de Molinari)
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![]() “Proibido qualquer tipo de armas “ATENÇÃO, CRIMINOSOS: Esta é uma zona de crime livre de proteção. “Todos os cidadãos deste estabelecimento, cumpridores da lei, foram desarmados para sua conveniência. Aproveite!” O fim da semana passada foi marcado pelo tiroteio que matou vinte crianças numa escola em Newtown, Connecticut. É claro que, como sempre, contando com a ignorância das pessoas, a esquerda já esfregou as mãos e partiu para uma de suas mais antigas militâncias: desarmar os cidadãos de bem. Vale aqui uma pequena (e bem imprecisa, exatamente por isso) análise sobre o direito de ter e portar armas nos EUA. A Constituição Americana, que efetivamente cumpre sua função de limitar a atuação do Estado tirano sobre a vida do cidadão de bem, dá, em sua Segunda Emenda, a todo cidadão o direito de “possuir e portar armas”, o qual não poderá ser suprimido. O objetivo, claro e evidente no texto e nas interpretações correntes, é: — que uma milícia formada pelas pessoas possa proteger um estado livre, caso seja necessário (ou seja, caso o poder instituído não consiga prover a proteção que deveria); — evitar que abusos sejam cometidos pelos agentes do Estado monopolista da violência contra as liberdades individuais. Grifei este último objetivo exatamente para mostrar a verdadeira razão por que as esquerdas (que adoram uma ditadurazinha, uma supressão de direitos individuais) ficam como abutres em cima de desastres como o que ocorreu em Newtown: é a desculpa de que precisam para que tentem comover as pessoas inocentes facilmente manipuláveis, de forma que aceitem entregar um direito que lhes pertence, e sejam como carneirinhos no matadouro diante de um governo totalitário cada vez mais atuante. O Brasil, um país tipicamente socialista desde a origem, já tem restrições bem grandes ao porte de armas. Resultado: a violência aqui é bem maior do que nos EUA. É como se cada brasileiro tivesse a plaquinha da figura (mensagem traduzida livremente por nós) pendurada em sua casa, no seu carro, em seu pescoço. Assim, não se sensibilizem com essa bobagem. A culpa pela morte com armas de fogo não é das armas. É de quem atira. Se as armas fossem ilegais, ele teria uma do mesmo jeito, já que a que ele conseguiu é clandestina, ou talvez roubada. E se as armas de fogo nem existissem, ele arrumaria outra coisa para matar. Por outro lado, se aos professores fosse permitido portar armas de fogo, ou pelo menos aos seguranças da escola, assim que o lunático começasse a alvejar as crianças, antes do terceiro menino ser atingido o louco já teria levado sua devida bala na cabeça. Simples assim. Portanto, se for culpar alguém, culpe: (1) o louco que efetivamente matou as crianças e (2) os loucos que proíbem que as crianças (colocadas na escola à força pelo Estado) tenham proteção adequada contra o louco do item (1). “Democracias são incompatíveis com a segurança individual ou os direitos de propriedade; e, em geral, sua vida é tão curta quanto sua morte é violenta.”
(James Madison) |
AutorCristão, economista, professor de Matemática e libertário. Isso basta. Arquivo
February 2019
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