In view of the real nature of government [an agency of institutionalized violence], why have the majority of men throughout history accepted and even demanded it? Perhaps the most obvious reason is that the vast majority of men have not developed much ability to generate or even to accept new ideas, particularly those radically different from the familiar ones comprising the cultural status quo. There have been governments as far back as recorded history reaches, and to picture, with some detail, how we would manage without one requires more mental effort than many of the people are willing to expend. Besides, that which is new, strange, and unknown is frightening, and it’s more comfortable to push the whole matter out of one’s consideration by simply declaring that it wouldn’t work anyway (“You Wright brothers will never get that contraption off te ground!”).
Government officials have used every possible tool to convince people that government is necessary. One of their most effective weapons has been government supported education, which brainwashes the young into patriotism before they are capable of judging for themselves and creates a class of pro-State intellectuals, whose ideas create a pro-State populace. Another trick has been to invest government with tradition and pomp and to identify it with “our way of life” so that to be against government is seen as being against everything which is familiar, noble, and good.
Another factor contributing to the acceptance of government is that a great number of people have a nagging, and usually unadmitted, fear of self-responsibility—of being thrown completely on their own resources. This goes far deeper than just the knowledge that with no government there would be no welfare checks or plush bureaucratic jobs. It is a deep fear of the responsibility and risk of having to make one’s own decisions and accept the consequences, with no ultimate authority to appeal to for guidance and to blame in case of failure. This is the reason for such cries as “We must have strong leadership in this time of crisis”, “We need new and better leaders,” and “God, give us a leader!” People who fear responsibility find it easier to call for leaders, even when those leaders may become tyrants, than to accept the risk and effort of looking for solutions to the problems that beset them (remember the “Heil Hitler” patriotism of Nazi Germany and the horror and atrocities it led to). Without a government to furnish this leadership, such people would feel hopelessly lost and adrift.
But even with all this, the majority of people might have accepted the idea of a government-free society long ago if they hadn’t been sold the notion that the only alternative to government is chaos. Government may be evil, they feel, but, after all, it’s a necessary evil.
Aside from the fact that there are no necessary evils, when one considers all the chaos governments have caused with their violations of men’s liberty, arbitrary interferences with the market, and wars for plunder and power, the assumption that government prevents chaos appears more than a little ridiculous. The free market is quite capable of preventing chaos, and would do so without violating men’s liberty or carrying on wars of aggression (…). The actual choice is not government versus chaos, but the chaotic rigidity generated by governmental aggressions versus the peaceful, evolutionary progress which naturally results from free men trading in an open market.
Government isn’t a necessary evil—it’s an unnecessary one.
Toda vez que há discussão sobre anarquismo e a maneira como o livre mercado, via capitalismo, resolveria todos os problemas econômicos da sociedade de maneira muito melhor que o Governo, vem aquela pergunta tosca: “Mas, se o anarquismo é tão bom, por que existem governos até hoje?”. Este texto, retirado do excelente livro de Linda Tannehill e Morris Tannehill, The Market for Liberty, explica. Claro, muitos vão teimar em defender o Estado, mas fazer o quê? A síndrome de Estocolmo é algo que atinge muitos quando se trata de Estado…
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“Por essa razão, uma falange de reformadores progressistas viu a família como a linha de frente na guerra para transformar homens em órgãos sociais submissos. Com freqüência, a resposta era retirar as crianças de casa o mais rapidamente possível. Um arquipélago de agências, comissões e birôs emergiu da noite para o dia para tomar o lugar das influências antiorgânicas, contra-evolutivas da família. O lar já não podia mais ser visto como uma ilha, separado do resto da sociedade e soberano. John Dewey ajudou a criar jardins de infância na América justamente para esse propósito — para moldar as maçãs antes que caíssem da árvore — enquanto, na outra ponta do processo educacional, ficavam reformadores como [Woodrow] Wilson, que resumiu perfeitamente a atitude progressista quando, como presidente de Princeton, disse a uma audiência que ‘nosso problema não é meramente ajudar os estudantes a se ajustar à vida no mundo (…), [mas] torná-los tão diferentes de seus pais quanto nos seja possível’.”
(Jonah Goldberg, em Fascismo de Esquerda) ![]() “Proibido qualquer tipo de armas “ATENÇÃO, CRIMINOSOS: Esta é uma zona de crime livre de proteção. “Todos os cidadãos deste estabelecimento, cumpridores da lei, foram desarmados para sua conveniência. Aproveite!” O fim da semana passada foi marcado pelo tiroteio que matou vinte crianças numa escola em Newtown, Connecticut. É claro que, como sempre, contando com a ignorância das pessoas, a esquerda já esfregou as mãos e partiu para uma de suas mais antigas militâncias: desarmar os cidadãos de bem. Vale aqui uma pequena (e bem imprecisa, exatamente por isso) análise sobre o direito de ter e portar armas nos EUA. A Constituição Americana, que efetivamente cumpre sua função de limitar a atuação do Estado tirano sobre a vida do cidadão de bem, dá, em sua Segunda Emenda, a todo cidadão o direito de “possuir e portar armas”, o qual não poderá ser suprimido. O objetivo, claro e evidente no texto e nas interpretações correntes, é: — que uma milícia formada pelas pessoas possa proteger um estado livre, caso seja necessário (ou seja, caso o poder instituído não consiga prover a proteção que deveria); — evitar que abusos sejam cometidos pelos agentes do Estado monopolista da violência contra as liberdades individuais. Grifei este último objetivo exatamente para mostrar a verdadeira razão por que as esquerdas (que adoram uma ditadurazinha, uma supressão de direitos individuais) ficam como abutres em cima de desastres como o que ocorreu em Newtown: é a desculpa de que precisam para que tentem comover as pessoas inocentes facilmente manipuláveis, de forma que aceitem entregar um direito que lhes pertence, e sejam como carneirinhos no matadouro diante de um governo totalitário cada vez mais atuante. O Brasil, um país tipicamente socialista desde a origem, já tem restrições bem grandes ao porte de armas. Resultado: a violência aqui é bem maior do que nos EUA. É como se cada brasileiro tivesse a plaquinha da figura (mensagem traduzida livremente por nós) pendurada em sua casa, no seu carro, em seu pescoço. Assim, não se sensibilizem com essa bobagem. A culpa pela morte com armas de fogo não é das armas. É de quem atira. Se as armas fossem ilegais, ele teria uma do mesmo jeito, já que a que ele conseguiu é clandestina, ou talvez roubada. E se as armas de fogo nem existissem, ele arrumaria outra coisa para matar. Por outro lado, se aos professores fosse permitido portar armas de fogo, ou pelo menos aos seguranças da escola, assim que o lunático começasse a alvejar as crianças, antes do terceiro menino ser atingido o louco já teria levado sua devida bala na cabeça. Simples assim. Portanto, se for culpar alguém, culpe: (1) o louco que efetivamente matou as crianças e (2) os loucos que proíbem que as crianças (colocadas na escola à força pelo Estado) tenham proteção adequada contra o louco do item (1). |
AutorCristão, economista, professor de Matemática e libertário. Isso basta. Arquivo
February 2019
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