(Jonah Goldberg, em Fascismo de Esquerda)
“Por essa razão, uma falange de reformadores progressistas viu a família como a linha de frente na guerra para transformar homens em órgãos sociais submissos. Com freqüência, a resposta era retirar as crianças de casa o mais rapidamente possível. Um arquipélago de agências, comissões e birôs emergiu da noite para o dia para tomar o lugar das influências antiorgânicas, contra-evolutivas da família. O lar já não podia mais ser visto como uma ilha, separado do resto da sociedade e soberano. John Dewey ajudou a criar jardins de infância na América justamente para esse propósito — para moldar as maçãs antes que caíssem da árvore — enquanto, na outra ponta do processo educacional, ficavam reformadores como [Woodrow] Wilson, que resumiu perfeitamente a atitude progressista quando, como presidente de Princeton, disse a uma audiência que ‘nosso problema não é meramente ajudar os estudantes a se ajustar à vida no mundo (…), [mas] torná-los tão diferentes de seus pais quanto nos seja possível’.”
(Jonah Goldberg, em Fascismo de Esquerda)
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Abaixo, trechos de uma plataforma de partido. Omiti os trechos que davam detalhes sobre o partido em si, e sobre o país em que foi elaborada. Tentem adivinhar de qual partido foi tirado esse plano de ação/exigências. Leiam, em especial, as partes em negrito sublinhado. Ao fim, conto a verdade. Deleitem-se! O programa é o alicerce político do Partido e corresponde, portanto, à princiopal lei política do Estado. Foi intencionalmente feito para ser conciso e claro. Os demais itens omitidos dão a identificação do partido e do país, o que quisemos deixar desconhecido até agora. Antes de dizer qual é o partido, vale a pena comparar os itens numerados acima com as seguintes frases e fatos tão conhecidas da nossa “esquerda progressista” e “defensora do povo”:
— Compare o item 7 com as bolsas-esmolas que circulam por aí. — Compare o item 13 com qualquer campanha política do PT dos últimos doze anos. — Compare os itens 13, 14 e 16 com qualquer manifestação da “militânssa” nas redes sociais e nos blogs. — Item 17, sem palavras, né? — Compare o item 20 com o vomitório das milhares de páginas da LDB e outros programas educacionais. Em especial, compare-o com o programa dos cursos de Pedagogia que circulam pelas universidades brasileiras. Pois é. — Por fim, compare o item 23 com a censura, ou, na novilíngua petista, o “controle social da mídia”. Pois bem, o programa acima era a plataforma do Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores Alemães, ou seja, o Partido Nazista (ah, é: também era um “partido dos trabalhadores”!). Sabe quando os heróis da esquerda dizem que nós, defensores da liberdade, somos nazistas, fascistas porque queremos deixar as pessoas se virar para se dar bem na vida? Então, os programas de proteção defendidos por esses heróis se aproximam bem mais dos programas fascistas do século passado… Assim, da próxima vez em que você vir uma passeata de sem-terra invadindo terras privadas, ou atrapalhando o trânsito de quem quer trabalhar de verdade, pode gritar, sem medo: “bando de fascistas!”. Surpreso? Eu, não. Afinal, nem a extrema direita nem a esquerda nunca se deram bem com a liberdade individual, né? Em tempo: Texto retirado do livro Fascismo de Esquerda, de Jonah Goldberg, publicado pela editora Record. Aí a gente topa com a seguinte notícia:
“Barbosa elabora tabelas para facilitar fixação de penas a réus” Até aí, tudo bem, para acelerar o processo de julgamento das penas vale o esforço. Meu medo é: observando o caminho que vem tomando o ensino hoje em dia, baseado na “pedagogia da libertação” (para a qual basta ensinar o aluno a libertar-se da opressão das massas dominantes, dispensando-se matérias como Português, Matemática, ciências em geral), será que o estagiário/técnico judiciário que preparou as tabelas para o ministro Barbosa aprendeu como somar frações na escola? Porque o que tem de “X anos mais um terço nesse caso, mais um sexto naquele outro caso” no Código Penal não é brincadeira… Frase de um amigo do trabalho, quando “advertido” por sua filhinha de que ele estava se barbeando com a torneira aberta, e que ele “ia acabar com a água do mundo”. Vale lembrar que, para uma criança de 4-5 anos, o conceito de infinito é bem mais amplo, incluindo qualquer coisa maior que 100 ou 1 000, por exemplo…
“Filha, senta aqui. Presta atenção: é mentira! a água não vai acabar, a água é ‘infinita’. Então, você pode usar à vontade, certo? “Agora, você tem de fechar a torneira porque a água custa dinheiro, e, se largar aberta o dia inteiro, a conta vem muito alta. Mas ela nunca acaba, ’tá?” (Mauricio L. Tavares) |
AutorCristão, economista, professor de Matemática e libertário. Isso basta. Arquivo
February 2019
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