“Et veritas liberabit vos”
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Gráficos no espelho

11/1/2013

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Numa entrevista sobre Economia, metodologia econômica e pensamento econômico no Brasil, certa feita, Delfim Neto afirmou que Inácio Rangel (economista de esquerda já falecido) traçava seus gráficos pelo espelho, já que via as correlações entre as variáveis de maneira invertida à que ocorriam na realidade. Aparentemente, os conselheiros/palpiteiros sobre Economia dos governos em geral, e da nossa Governanta em particular, têm o mesmo problema. Ou, de maneira mais simples, não sabem nada da ciência profana, mesmo. Vejam as duas notícias que seguem. Comento uma a uma, logo depois:
“Comerciantes aproveitam tragédia em Xerém (RJ) para aumentar preços; polícia faz ação para reprimir crime”

“Ministro garante corte de 20% na conta de luz a partir de fevereiro”

1) Em caso de escassez, quem merece o que há disponível?
É meio redundante enumerar as vantagens da liberdade, em qualquer contexto. Mas, em relação à liberdade de mercado, dados os muitos ataques que ela sofre, vale a pena um esforço adicional.
Num ambiente de livre mercado, o que ocorre? Basicamente, uma pessoa P1 que detém certo bem A está disposta a trocá-lo por outro bem B, ou por uma certa quantia em dinheiro, e outra pessoa P2 detém o bem B ou certa quantia em dinheiro e está disposta a adquirir o bem A. Elas se encontram, fazem o acordo voluntariamente, e, vejam só: ambas saem ganhando com a transação! Ambas estavam com um bem que queriam dispensar (lembrando que dinheiro também é um bem) e passaram a ter um bem que desejavam. Ademais, não faria sentido realizar a transação se qualquer uma delas se sentisse prejudicada — daí a importância de ser um acordo voluntário.
Vamos ampliar o escopo. Suponha uma loja, ou seja, um estabelecimento que se especializa em vender coisas. Nela, está-se vendendo o bem A a um preço de $ 3, por exemplo. Se vê que as pessoas estão comprando muito do bem A, a ponto de fazer uma fila de contornar o quarteirão, e, além disso, percebe que o estoque está limitado, é muito racional que o lojista pense:
“Todos esses consumidores avaliam o bem A em mais que $ 3, pois, caso contrário, não estariam aqui, perdendo seu tempo na fila para adquiri-lo. E logo vai acabar o estoque. Eu queria que comprasse o bem A quem realmente acha que ele é mais valioso, quem realmente precisa dele; como faço?”

Se o lojista sair perguntando na fila, um por um, se cada consumidor precisa mesmo do bem, é claro que todos dirão que sim. Não há como medir objetivamente quanto cada um valoriza o bem para comparar interpessoalmente. Mas aí vem o estalo: quem precisa mais do bem, que o valoriza mais, está mais disposto a pagar um preço mais alto. Assim, se pensarmos em termos de justiça distributiva, uma vez que o bem é escasso e não pode ser dado a todos que o desejam, o preço é o critério de decisão mais limpo, claro e objetivo.
Vamos para uma situação mais realista? Suponha que nosso lojista seja um frentista vendendo gasolina a $ 3 por litro, e que a cidade tenha sofrido um desastre. Suponha, ainda, que ele veja, logo nos primeiros lugares da fila, pessoas que já abasteceram seus tanques nesta semana e, mais ao fim da fila, o seu Zezim, motorista da ambulância do hospital local. Consciente da capacidade de seus tanques subterrâneos, o frentista sabe que seu Zezim vai acabar ficando sem gasolina, e sabe que, com certeza, ele vai dar mais valor para a gasolina do que os “folgados” que só querem garantir o passeio do fim de semana. Ora, dado que a gasolina pertence ao frentista (e, portanto, ele vende a quem quiser, por quanto quiser), ele decide colocar o litro do combustível a $ 6. Com isso, 70% da fila desaparece (quem vai embora comenta “é melhor ir passear de bicicleta”, ou, então, “vai chover no fim de semana, mesmo”), e seu Zezim, que precisa da gasolina de qualquer jeito, abastece a quantidade desejada, e vai prestar seu serviço de socorro a quem dele necessita.
Se vivêssemos num país civilizado, que respeitasse os direitos de propriedade e a liberdade pessoal, essa história poderia ser verdadeira, e seria muito natural para nós. Entretanto, o que ocorre é o contrário: as pessoas na fila pensam que elas têm direito a comprar a gasolina, pelo preço que elas acham que é certo! Aí, o Estado, por meio de seu braço armado, prende o pobre frentista (que só tentou fazer a distribuição mais justa de um bem que, repito, era seu!) e ainda o proíbe de vender a mercadoria escassa (ou seja, nem seu Zezim, nem os folgados terão acesso a ela).

Basicamente, o Governo não quer deixar que o mercado resolva a situação de escassez que o Governo não consegue resolver. No fim, o que vemos é uma total ignorância sobre o mais básico da lei da oferta e da procura: um bem mais escasso tende a ficar mais caro. Ponto! Isso é algo tão óbvio que fico até com medo de meus três leitores fugir, pensando que estou subestimando suas inteligências. No fim, é a inteligência dos agentes do Estado é que é bem mínima, mesmo…

2) Quando há risco de desabastecimento, quem decide os preços deve fazer o que com eles?
Bom, que acompanha este site já viu que estamos correndo risco já anunciado de falta de energia elétrica. O problema nem é energia a ser gerada; essa tem, e de sobra. O problema é infra-estrutura para transportar essa energia do ponto de produção (geração) aos pontos de consumo. Ou seja, o Governo é incapaz de pensar “macro”; se consegue lembrar uma coisa, esquece outra. Incompetência é isso, certo?
De qualquer forma, como ocorre com qualquer mercadoria que é produzida mas não consegue ser escoada para seu mercado consumidor, a tendência de quem controla a circulação é segurar um pouco as vendas, reduzir a procura pela mercadoria, pelo menos até o problema de transporte ser resolvido. No mercado livre, isso ocorre com o mecanismo de preço (como já disse acima, o mais objetivo e justo). No caso da energia elétrica, cuja precificação o Estado toma para si (o que não significa que ele saiba fazer isso), caberia ao Estado controlar a demanda por energia, fazendo com que o consumo se restringisse “naturalmente”, sem forçar racionamento. Como? Aumentando os preços, oras!
Mas o Governo não nos decepciona: seguidamente defendemos neste blog que o Governo é incompetente, e a cada dia ele se mostra mais incompetente no cumprimento das funções que arroga para si. Forçando de todo o jeito o aumento da produção agregada (o famigerado PIB), percebendo que suas políticas expansionistas não funcionam (afinal, é uma ação do Governo; não funciona por construção!), quer reduzir os preços dos produtos pela via dos custos. Decisão até perspicaz, mas executada do jeito errado (claro! hahahahahahah…): em vez de reduzir os tributos, que são o grande roubo que a população sofre, quer empurrar uma redução no preço da energia, num momento em que tudo indica que a energia vai faltar!

Conclusão? Ora, os gráficos do Governo devem estar, mesmo, lá com a Alice, no País dos Espelhos! ’Tá tudo invertido! No fim, é como Milton Friedman disse uma vez: se você colocar o Governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos vai faltar areia por lá.
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O mercado tenta baratear os produtos, mas quem não agüenta a concorrência apela ao paizão Estado

18/12/2012

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Já não é novidade a chegada da Amazon ao Brasil. Ainda não tem nem 1% do potencial da original americana, mas promete crescer. E mostra que o capitalismo (aquele mesmo, o selvagem que “acaba com as pessoas”, transformando-as em máquinas malldosas), quando totalmente livre, sempre leva os consumidores a uma situação melhor, com mercadorias mais baratas.
Tanto é assim que as livrarias brasileiras já estão morrendo de medo. Com a tradicional (in)competência do empresariado de terra Brasilis, já estão pedindo arrego ao grande paizão. Veja notícia do UOL:
“Livrarias pedem proteção contra e-books”

Então, vamos entender: as livrarias brasileiras cobram um absurdo pelos livros que vendem. Esse abusrdo continua porque quem lê (uma minoria da população) se dispõe a pagar o preço cobrado, dado que não há alternativas. Mas, quando a alternativa aparece, cobrando bem mais barato, em vez de operar na competição honesta, preço a preço, tentando manter seus consumidores, as livrarias brasileiras preferem pedir que o Estado tirano impeça a concorrência de ocorrer? É isso?
Bom, são tantos os absurdos da proposta que me vou limitar a uma comparação. Pegue o livro de Sylvia Nasar (autora de Uma Mente Brilhante, livro que deu origem ao filme homônimo) mais recente, Grand Pursuit. No site americano da Amazon, você encontra os seguintes preços (já incluídos os fretes), convertidos ao dólar de hoje (18 dez. 2012):
Frete mais barato (entrega entre 4 e 14 jan. 2013) = US$ 22,22 = R$ 46,36
Frete mais caro (entrega 21 dez.) = US$ 49,22 = R$ 102,70
Versão Kindle (eletrônica, sem frete) = US$ 10,67 = R$ 22,26

Cabe uma observação: o frete mais caro é entrega garantida na data, no endereço pedido, por entregador próprio (particular), e não a ineficiente porcaria da empresa de correios estatal. Agora, notem como o livro eletrônico ficou mais barato. E não é porque “o custo é menor por não usar papel”, ou qualquer coisa parecida. É uma questão de mercado. Tanto é assim que algumas publicações acabam saindo mais baratas na versão física que na eletrônica. Claro, afinal, o preço não tem nada que ver com o custo, como os marxistas burramente acreditam, é apenas o resultado da interação entre vendedores e compradores no mercado.
E no Brasil? Bom, aqui, há a tradução, A Imaginação Econômica, e a versão original (neste link). Os fretes podem mudar conforme a cidade em que esteja, e podem zerar se o livro fizer parte de uma compra maior. Para comparação justa, vou supor que estou comprando daqui de Brasília (onde, por sinal, há duas filiais da Livraria Cultura, da qual estou orçando os livros brasileiros) somente este livro. Os preços do original em inglês:
Frete mais barato (entrega 14 jan. 2013) = R$ 59,20
Frete mais caro (entrega 20 dez.) = R$ 62,20
Versão e-book (diferente do Kindle, mas também sem frete) = R$ 21,79

Se você não lê inglês, a versão em língua vernácula fica:
Frete mais barato (entrega 14 jan. 2013) = R$ 53,80
Frete mais caro (entrega 20 dez.) = R$ 56,80

Conclusões? Veja, primeiramente, que nenhum caso da publicação física fica mais barato que a entrega mais barata da Amazon (nem mesmo a versão original já presente aqui). O preço da entrega expressa da Amazon, obviamente, supera em muito o da entrega expressa nacional, mas com razão: eles prometem entregar um dia depois, mas de um lugar a milhares de quilômeros de distância daqui (e não da filial que fica a 20 km da minha casa). Já as versões eletrônicas basicamente se equivalem. Em relação à versão em português, não há versão eletrônica (ainda, pelo menos), mas as físicas atendem à mesma análise.
Ou seja, o que as livrarias nacionais têm de temer não é a entrada de e-books no mercado brasileiro (eles já estão aí), mas a eficiência claramente maior da concorrência estrangeira. E elas temem! E oferecem um produto maior ao seu mercado já conquistado, para manter esse mercado? Claro que não! Estamos na República Socialista do Brasil! Aqui, se você corre perigo, você foge para o colo do paizão Estado e pede arrego. Os consumidores? Que se danem! Eles não precisam ter um produto mais barato. Afinal, “temos de incentivar a indústria nacional”, oras!
Então, caros, quando forem a uma livraria adquirir as publicações que quiserem ler, ou que seus filhos vão usar na escola, não reclamem do capitalismo, das empresas gananciosas que cobram o que querem. Reclame do Estado, que dá suporte às ineficiências do empresariado tupiniquim preguiçoso. Não fosse ele, as empresas gananciosas cobrariam não o que elas quisessem, mas o que vocês quisessem pagar.

Em tempo: A historinha de que os e-books vão acabar com a “bibliodiversidade” é tão estúpida que a Amazon continua vendendo livros físicos da mesma forma. Quando percebem que o estoque está acumulando, fazem uma liqüidação, vendem mais barato que o eletrônico, e caso resolvido. Além do mais, sempre há os bibliófilos, viciados (como este que lhes fala) que muitas vezes farão questão de ter a versão física de algumas publicações. Ou seja, não se preocupem: o mercado guarda a diversidade, se ela for desejada pelas pessoas.
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Estado laico e Estado ateu. E uma solução para o “Deus seja louvado” das cédulas de real

26/11/2012

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A gracinha daquele procurador da República desocupado que resolveu implicar com a mensagem “Deus seja louvado” das cédulas de real ouriçou os espíritos das militâncias. O mais triste, porém, foi ver gente que nem tem nada que ver com a militância esquerdista cair na sua conversa mole. Foi um tal de “o Estado deve ser laico”, “é discriminação contra as demais religiões” e outras coisas semelhantes que dava até vontade de rir.
Qual é a fonte de todo o problema? Claro, a fonte primária é um “servidor” do Ministério Público que recebe mais de R$ 20.000 para fazer nada. E deve ser tão incompetente que seu chefe deve deixá-lo com essas açõezinhas sem futuro para ver se ele não se mete em coisa séria, para não estragar nada. Mas, fora essa fonte, o principal problema que causa todo esse burburinho é a recorrente confusão de “Estado laico” com “Estado ateu”.
Na verdade, para as militâncias burras de esquerda, é a confusão de “Estado laico” com “Estado anticristão”. Digo isso porque a maioria das pessoas que vi louvando a ação do procurador de cabelo em ovo apóia (!) as ditaduras islâmicas, acha correto que ataquem o grande vilão norte-americano em nome de suas crenças. Ou seja, uma cédula que coloque uma frasezinha, uma referência que quase ninguém nunca leu sobre o Deus cristão deve ser queimada em praça pública. Já um Governo que mata pessoas, condenando-as com base em preceitos puramente religiosos, sem respeitar nenhum tipo de liberdade individual, é apenas “uma manifestação de uma cultura diferente, e deve ser tolerada como tal”. Em resumo: para os burros, “laico” é “anticristão”!
O que não entendem é que o Estado laico se opõe à substituição da lei e das liberdades individuais por princípios religiosos impostos a toda a população. O Estado laico acha que a crença religiosa não deve ser a base de ação de seus agentes, mas não proíbe que manifestações de cada crença ocorra. Os quadrúpedes que acusam o Governo brasileiro de não ser laico deveriam buscar no Diário da Justiça algum julgamento em que o magistrado tenha baseado sua sentença em algum versículo bíblico, ou algum capítulo do Corão, ou mesmo em algum princípio do Bhagavad Gita. Ou então, busquem em algum diário oficial estadual, ou da União, se algum decreto ou lei foi aprovada/promulgada exclusivamente em nome de algum desses preceitos religiosos, sem ter uma base doutrinária ou constitucional. Como eles terão preguiça de fazê-lo, já adianto: não, nenhum julgamento, regulamento, ou ato executivo foi levado adiante por causa de religião alguma. Por quê? Porque o Brasil tem um Estado… laico! O Estado é culpado de muitos crimes, mas não de impor uma religião aos brasileiros. Aliás, graças a Deus, porque as piores fases do Cristianismo foram exatamente aquelas em que o Estado tomou para si a tarefa de impor às pessoas qual religião deveriam seguir.

E as cédulas de real?
E como ficam as cédulas de real, com aquela “heresia”. Bom, a ofensa, se ocorre, é culpa de outro crime do Estado: o curso forçado da moeda. Por esse princípio, toda a população submetida à tirania de um Estado é forçada a aceitar determinada moeda, e só pode fazer negociações com essa moeda. Assim, no Brasil, todo contrato (com exceções bem específicas dadas em lei) que envolva pagamentos e recebimentos deve ser denominado em reais. Não posso fazer compras no mercado ao lado de minha casa, por exemplo, com dólares, ainda que eu os tenha adquirido legitimamente e o dono do mercado os aceite de bom grado.
O perigo do curso forçado é que ficamos reféns de uma moeda cujo valor não é definido pelo próprio mercado, mas é imposto goela abaixo por um tirano armado (o Governo). Se, por outro lado, fosse permitido haver concorrência de moedas, poderíamos assistir à circulação de vários tipos de cédulas, garantidas, cada uma, por seu respectivo banco emissor. Cada pessoa aceitaria as cédulas das instituições que julgasse dignas de confiança, e todas as transações ocorreriam numa boa. E mais: se um banco X emitisse cédulas com a inscrição “Deus seja louvado”, e um militantezinho se sentisse “ofendido”, bastaria que recusasse receber as tais cédulas X e passasse a fazer negócios apenas com as cédulas do banco L, que portaria, por exemplo, a inscrição “A luta continua, companheiros!”. E pronto, ninguém seria obrigado a nada, todos seriam felizes e contentes!
Difícil ocorrer isso hoje em dia? Talvez, dada a situação institucional do mercado monetário em todos os países do mundo. Impossível de dar certo? Bem, quem afirma isso deveria sair dos livros tradicionalistas de Economia Monetária, que nada mais fazem que impor regras erradas a seus estudantes/leitores, e dar uma olhada em The Case for Gold, de Ron Paul. A parte histórica sobre o sistema monetário americano é sublime, e deveria substituir o currículo de qualquer curso de Economia Monetária das faculdades de Economia do mundo. Ah, o link leva a uma versão em PDF gratuita, que pode ser baixada e reproduzida à vontade. Usem sem moderação! Heheheheheheh…
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    Cristão, economista, professor de Matemática e libertário. Isso basta.

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